sexta-feira, 29 de outubro de 2010

O TESTAMENTO DE UM MORTO DE SAUDADE












 




Como assim seu doutô?
Não posso ter morrido de amô,
Devido minha idade,
Só posso ter morrido é de saudade.

A saudade é que doía,
Ainda mais em noite fria,
Foi difícil agüenta,
Não consegui mais espera.

Ta vendo seu doutô,
A saudade é que mata,
E o amô é confortadô
Mas se fica longe, cria bolô.